Inventário de Organização da Personalidade – Brasil: evidências de validade baseadas em critérios externos
In: Revista família, ciclos de vida e saúde no contexto social: REFACS, Band 9, Heft 1, S. 29
ISSN: 2318-8413
Este é um estudo quantitativo realizado entre 2014 a 2015 nas cidades de Erechim, Canoas e Porto Alegre com pacientes em tratamento psicoterápico e/ou psiquiátrico (amostra clínica) e estudantes da modalidade Ensino de Jovens e Adultos e de cursos superiores (amostra não clínica), com o objetivo de examinar a capacidade do Inventário de Organização de Personalidade – Brasil em discriminar pessoas com diferentes níveis de organização da personalidade. Participaram 180 indivíduos, sendo 69% pacientes em atendimento psiquiátrico ou psicológico e 31% estudantes. As médias do grupo clínico foram maiores em todas as escalas do que as médias do grupo não clínico (d variou de 0,60 a 1,30). Quando comparados os grupos de participantes de acordo com seus níveis de organização da personalidade, os escores não discriminaram todos os grupos, tendo sido observado um padrão de três níveis: normal; prejuízo leve; e, prejuízo grave. Os escores tenderam a diferenciar esses três grupos. Com isso, entende-se que há evidências de validade, baseadas em critérios externos, de que os escores são capazes de identificar níveis de prejuízo no funcionamento da personalidade.